País do futuro
Por Gustavo Bertoche Como acabar com o mito de que a educação brasileira dos anos 50 tinha boa qualidade... Em 1951, o físico norte-americano Richard Feynman (que posteriormente receberia o Nobel de Física) veio lecionar no Rio de Janeiro (ele tinha uma simpatia genuína pelo Brasil: aprendeu a falar português para melhor se comunicar com os seus alunos e chegou a tocar percussão numa escola de samba). Dessa experiência Feynman tirou uma conclusão: os brasileiros acreditavam ter no Brasil instituições de Ensino Superior, mas estavam enganados. Na realidade não havia universidade, não havia ciência, não havia Educação por aqui: o que existia era uma imitação desajeitada e sem propósito do que se fazia em outros países. Abaixo, trecho da autobiografia de Feynman. Ele avalia o período em que lecionou aqui. A sua conclusão é tão válida hoje como era há 70 anos. * * * "Em relação à educação no Brasil, tive uma experiência muito interessante. Eu estava dando aulas para um grupo de estuda...