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Mostrando postagens de maio, 2023

Lula é o que se pensava que Bolsonaro viria a ser

Por Arthur Virgílio Fui colega de Bolsonaro na Câmara dos Deputados e depois, no Congresso, eu senador e ele deputado. Nossas relações eram frias, distantes, porque víamos o mundo com olhos bem diferentes. No 2o turno da eleição presidencial, votei Bolsonaro, porque sua política econômica, delineada por Paulo Guedes, reduziu a relação dívida pública/PIB, diminuía o desemprego. Saiu-se melhor da pandemia que potências como EUA e fortes países europeus. Convivia respeitosamente com o Banco Central autônomo, presidido pelo pós-doutor em Economia, pela Universidade de Chicago, Roberto Campos Neto. Votei em Bolsonaro, porque não podia votar no homem do mensalão e do petrolão, este útimo uma série de negociatas que surrupiou R$ 1 trilhão da Petrobras. Sentia irritação quando via Bolsonaro falando coisas impróprias nas conversas diárias com seguidores, no tal “cercadinho”. Ficou marcado, pela grande imprensa, como um autoritário. Mesmo tendo ojeriza aos ditadores venezuelano, cubano, nicaragu...

Estadão morde e assopra em editorial que critica os inquéritos supremos

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 Por Leandro Ruschel  O editorial do Estadão de hoje é uma aula de bipolaridade. Sob a chamada "Uma corte constitucional contra a Constituição", o jornal critica os inquéritos Supremos, utilizando como deixa mais uma dilação de prazo feita pelo ministro Moraes no inquérito das "milícias digitais". É a sétima vez que a conclusão do inquérito é postergada. Ele foi aberto em julho de 2021. O texto lembra que o absurdo é ainda mais evidente no chamado inquérito das "fake news", aberto ainda em 2019! Após a crítica inicial, o editorialista do Estadão afirma que "o inquérito 4.781 (das “fake news”) foi aberto para apurar ameaças na internet à Corte e seus ministros. Foi medida legítima, escorada na lei e no Regimento Interno do STF. Mas já então ela foi lanhada por um vício de origem. Sem justificativa razoável, o relator, Alexandre de Moraes, contrariou o princípio da publicidade e decretou sigilo sobre as investigações – o mesmo que impera sobre o inquéri...

Terroristas

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Por Edu Perez Terroristas (pq chamar de eco?) depredaram a Fontana di Trevi, em Roma, patrimônio da humanidade, jogando tinta preta para “protestar” contra o uso de combustíveis fósseis. Last Generation é um grupo ambiental de ideal socialista especializado em atacar patrimônio histórico. P. ex., já se colaram a uma estátua no Vaticano e jogaram tinta preta numa obra de Klimt. São terroristas que deveriam ser presos. Essa gente não liga para meio-ambiente. A maioria é jovem, na faixa dos 20 anos, que não tem ideia de como o mundo funciona, mas quer mudá-lo na base da violência e do grito, impondo sua ideologia. A verdade é que não estão nem aí pro urso ou pra baleia, como os grupos congêneres não estão nem aí para as minorias ou os miseráveis. O foco é odiar e destruir, não proteger e construir. Amar toma tempo. Odiar é fácil. As ideologias do ódio arrastam multidões, embasam ditaduras. O bem junta meia dúzia. O negócio dessa gente é acabar com o bom e o belo. São como os orcs do Senho...

Finlândia

 Por Gustavo Bertoche O projeto educacional finlandês é o exato oposto do brasileiro. No Brasil, os "especialistas" querem que as crianças fiquem mais tempo nas escolas, com mais deveres de casa, com um currículo enorme, sem sentido e engessado.   Na Finlândia, o desafio é outro: é deixar as crianças o menor tempo possível na escola, somente a partir dos sete anos, sem um currículo nacional, praticamente sem dever de casa, sem provas, sem vestibular; cada professor (há somente um por turma!) prepara o currículo específico adequado àqueles alunos e àquelas circunstâncias sociais. Os professores finlandeses são muito bem pagos; a Finlândia sabe que a educação de qualidade é necessariamente cara, e que educação barata é fraude. Quem não tem no mínimo um mestrado em Ciências da Educação não pode nem pensar em concorrer às vagas do magistério – que são disputadíssimas. Por aqui, os nossos professores recebem salários de fome. Não têm sequer como comprar livros. A conseqüência: a c...

O país das crianças

Mais uma coluna magnífica de Fernando Schüler . Alguns trechos: “Eu tenho medo”, disse Bárbara, a youtuber, em uma audiência no Congresso, semana passada. Ela é a “dona de casa que virou ativista”, na onda digital. Diz o que pensa, com um toque de humor, e conseguiu uma incrível audiência. Sua história é a crônica do transe brasileiro. A comunicadora “desmonetizada”, “banida”, “investigada”, num jogo de gato e rato que jamais faria sentido em uma cultura minimamente liberal e democrática.  O transe brasileiro vai além. Leio que a Justiça de São Paulo mandou banir um humorista, o Léo Lins. Mandou tirar seus vídeos e proibiu qualquer piada sobre “toda minoria ou grupo vulnerável”. Se isso vingar, já temos a nova “lei do humor” no país. Logo vamos precisar de fiscais da piada, para saber se alguém passou do ponto, ou de um “disk piada”, para denúncias anônimas sobre humoristas fora da lei. De minha parte, que passei a vida escutando piadas de gaúcho, agradeço. Só não sei se gaúcho mer...

Economia real

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  Relação inflação (laranja) vs taxa selic (azul) A entrevista de William Waack com Mansueto Almeida, Samuel Pessôa e Marcos Lisboa é primordial para entender a relação entre juros altos e insolvência do Estado brasileiro. Não se pode baixar os juros "na marra", como quis Dilma Roussef em seus mandatos e agora repete Lula, mas sim com um amplo e contínuo corte de despesas públicas, melhorias nas condições de investimento e aumento de confiança dos agentes econômicos. Contudo, a ignorância econômica volta à agenda de governo dessa gente que assaltou o país e agora está novamente no poder. Suas ideias, se não forem barradas, fatalmente levarão o Brasil ao mesmo patamar de Argentina e Turquia, de endividamento crônico, moeda desvalorizada, altos índices de inflação e mediocridade de crescimento. O problema é que não há mais oposição para impedi-los. O acordo que se fez em Brasília, que extinguiu o estado de direito no país, não permite qualquer manobra contrária. Deus, tem pieda...

Educação e leitura

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A verdade sobre Google, Meta e outras Big Tech

Por Leandro Ruschel Qualquer pessoa que tenha passado algum tempo utilizando os serviços de grandes empresas de internet nos últimos anos sabe que elas apresentam um viés de extrema-esquerda, e operam sistematicamente para suprimir a direita. As evidências são abundantes e irrefutáveis, começando pelas próprias posições oficiais de tais companhias. Pense em QUALQUER pauta da agenda esquerdista. Com certeza, ela está contemplada nos "valores" defendidos por tais empresas: ideologia de gênero, ambientalismo radical, politica de identidade, abortismo, feminismo, ateísmo, materialismo, etc... Só para ficar num exemplo marcante, quando Trump venceu as eleições dos EUA, os principais executivos do Google fizeram uma reunião com os colaboradores, para aplacar o pânico que se instalou. Uma diretora foi às lágrimas. Esse é o nível de esquerdismo desse pessoal.  A esquerda não está brigando com essas empresas por que elas são aliadas da direita, mas sim por que elas NÃO ESTARIAM PERSE...

Realidade

Muita gente se pergunta: como os horrores dos regimes nazista e comunista puderam acontecer? Como milhões de compatriotas foram perseguidos e assassinados em campos de concentração e Gulags? Hoje em dia fica mais fácil de entender. Veja o entusiasmo com que muitos defendem as arbitrariedades em curso, o fim dos direitos mais básicos e o banimento da liberdade de expressão. É pelo bem da sociedade, dizem... repetindo o mesmo discurso dos totalitários do passado. A única diferença é que hoje não é mais necessário criar os campos de concentração: através da tecnologia, é possível escravizar uma sociedade inteira sem disparar um único tiro.  Leandro Ruschel