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Mostrando postagens de março, 2023

Reflexões

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  Reflexões sobre a quaresma feita por um anônimo: "Uma foto tocante... refletir quantos momentos desse tipo vimos Jesus Cristo, Deus, triste, acabrunhado, e profundamente tocado pela falta de resposta do homem, indiferente ante seu Deus-Criador descido do Céu, e a sua criatura não O reconheceu. O homem buscou seu Deus, apenas, quando movido pelo o interesse dos benefícios terrenos de ordem física, que pudesse obter em seu favor de Deus (os milagres). As curas corporais, ressuscitações e exorcismos, agradaram ao homem pela novidade, embora passageiras. Mas, ignorava o melhor, ou seja, quantas bençãos e graças espirituais e eternas poder-lhe-iam ser concedidas, mas, o homem se fez indiferente. Isso não interessava ao homem materialista de todos os tempos. Tendo alcançado aqueles favores (milagres), isso bastava!. O homem desprezou seu Deus, e matou-O crudelissimamente em morte dolorosa de cruz. Quanta ingratidão! Porém, a dor do Sacratíssimo Coração de Jesus pelo desprezo humano, a...

Ato Institucional Nº 1 do Supremo faz 4 anos

Por Leandro Ruschel Em 14 de março de 2019, o ministro Toffoli, então presidente do Supremo, iniciou a sessão do dia no tribunal fazendo um breve discurso sobre a importância da liberdade de imprensa e da independência do Judiciário para a "democracia". Em seguida, anunciou a abertura de um inquérito para investigar "denunciações caluniosas, ameaças, injúrias e difamações contra membros da corte e seus familiares". O procedimento aberto ao arrepio do sistema acusatório, ancorado numa interpretação forçada do artigo 43 do Regimento Interno do Supremo, que fala em investigação policial dirigida por ministro em caso de crime cometido nas dependências do tribunal, transformava os ministros em vítimas, investigadores, acusadores e julgadores ao mesmo tempo. Toffoli escolheu o ministro Moraes como relator do inquérito, sob protestos do ministro Marco Aurélio Mello, que exigia sorteio para o posto. Ato contínuo, Moraes escolheu a equipe de delegados federais que tocariam a...

Décadas perdidas

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Bibliotecas

 Por Gustavo Bertoche Uma biblioteca não é simplesmente um lugar em que podemos ler livros. Cada biblioteca é uma praça de resistência. É uma das últimas instituições em que qualquer pessoa pode entrar e ter livre acesso a bens de alto valor econômico sem que ninguém queira cobrar-lhe alguma coisa. * * * Em "Fahrenheit 451", Ray Bradbury descreve uma distopia em que os livros são proibidos. Lá as telas, a televisão, o entretenimento interativo tomam todo o lugar da cultura literária. Conseqüentemente a população se torna mansa e estúpida - e passa a odiar os livros como se fossem “armas carregadas”: "Nada mais simples e fácil de explicar! Com a escola formando mais corredores, saltadores, remendadores, agarradores, detetives, aviadores e nadadores em lugar de examinadores, críticos, conhecedores e criadores imaginativos, a palavra 'intelectual', é claro, tornou-se o palavrão que merecia ser. Sempre se teme o que não é familiar. Por certo você se lembra do menino ...

Tabus do Século 21

O deputado Nikolas Ferreira exerceu seu direito à livre expressão parlamentar (art. 53 da Constituição Federal) para criticar os movimentos queer ou a chamada "ideologia de gênero". Todavia, foi sumariamente cancelado pelo establishment , que pede sua cassação em completo desprezo pelas normas constitucionais.  Temas como o suscitado pelo parlamentar não são passíveis de críticas no mundo atual. Criou-se uma espiral de silêncio quanto a questões fundamentais sobre o modo de ser da sociedade e dos indivíduos. Por isso mesmo, deveriam ser debatidas, tanto na seara das ideias, quanto no âmbito político. Contudo, em virtude de certos movimentos antidemocráticos, tornaram-se tabus. É impossível hoje discutir a extensão dos direitos das "minorias" ou mesmo debater o resultado prático das ideologias que fomentam tais movimentos. Criticar a invasão dos transgêneros masculinizados no esporte e nos banheiros femininos? Absurdo! Você só pode ser um fascista transfóbico. Repree...

Conflito entre gerações: dinheiro e investimento

Por Leandro Ávila Acredito que vivemos um conflito, talvez uma verdadeira guerra entre gerações. Ela já está produzindo consequências com relação ao consumo, dinheiro, investimentos e funcionamento dos governos e das empresas. Cada vez mais essas novas gerações assumirão o controle de empresas, instituições financeiras e postos do governo e as consequências serão difíceis de prever. Se você trabalha duro, poupa e investe para conquistar a sua independência financeira ( como descrevi nesse livro ), você deve se preparar para o mundo que nos espera. Vamos entender isso melhor. De forma genérica, se costuma classificar as gerações como apresentado logo abaixo. Isso não significa que todas as pessoas carregam as mesmas características de sua geração. Muitas se identificam com gerações anteriores ou possuem características mais ou menos acentuadas de sua geração. De qualquer forma, entender o “espírito” que permeia a mente de uma geração nos ajuda a refletir. Baby Boomers: nascidos entre o ...

Escola e escolarização

Por Gustavo Bertoche Amigos, comecei a dar aulas no Ensino Médio em 1999, quando estava no segundo ano da graduação em Filosofia. Ou seja: há mais de vinte anos passei a freqüentar a sala de professores. Nesse ambiente, quase não presenciei discussões sobre processo pedagógico, sobre currículo, sobre métodos de ensino. Em lugar disso, ouvi com enorme regularidade reclamações quanto a prazos para entrega de notas, quanto a salários baixos, quanto a alunos “mal-educados”, quanto a resultados de jogos de futebol. A conclusão é inevitável: há algo de podre na nossa escola. * * * Um professor é um intelectual. O seu principal instrumento profissional é o seu pensamento – o que inclui a sua memória, a sua erudição e a sua capacidade de reflexão. Por isso, supõe-se que ele seja capaz de refletir sobre o seu trabalho, isto é: sobre o sentido da Educação, sobre a meta do processo pedagógico, sobre os métodos adequados ou inadequados para que essa meta seja alcançada. Todavia, raríssimas vezes e...

A fantástica fábrica de neuróticos

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A nova Gestapo

Por Leandro Ruschel PT retira a Abin das mãos dos militares e a coloca sob controle dos companheiros O comissário Octávio Guedes, da Globo, postou matéria no G1 explicando a mudança. É um texto fantástico para entender tanto o papel da emissora no novo regime brasileiro, quanto o nível radical de esquerdismo e autoritarismo do novo arranjo de poder.  Sob a chamada "Nova Abin vai monitorar grupos extremistas nas redes sociais", Guedes explica que "uma das prioridades da nova Agência Brasileira de Inteligência (Abin) será a de identificar e monitorar grupos extremistas nas redes sociais para se antecipar a ataques à democracia, como os ocorridos no dia 8 de janeiro. Os financiadores de grupos de disseminação do discurso de ódio vão merecer atenção especial da inteligência". Ele comemora o fato da agência sair do controle militar, e informa que "o mundo acadêmico será ouvido na reformulação da atual estratégia", e conclui: "a Abin vai deixar de bisbilhot...