Proibido

Arthur do Val, o "Mamãe, Caguei", disse algumas lorotas recentemente. É claro que ele foi execrado. A sociedade hoje tem ojeriza a certos temas. Por exemplo, o que há algum tempo atrás seria desprezado como "conversa de homem", hoje é considerado "discurso sexista". Um brasileiro ficar embasbacado com as mulheres europeias é tido como algo proibido.


Tá certo que ele foi burro: 1) para que fazer essa viagem sem pé nem cabeça?; 2) uma pessoa pública, hoje, não pode usar meios de comunicação sem alguma vigilância e deve escolher bem as palavras, inclusive no privado, pois o risco de sabotagem é grande; 3) depois que a merda já estava feita, ele se acovardou. Afinal, o áudio claramente foi tirado de contexto: não se sabe ao certo se ele estava se referindo às europeias que passaram por ele durante a viagem ou às ucranianas da fronteira. 


De todo modo, ele disse algumas verdades. As mulheres brasileiras, atualmente, estão se achando pra cacete. Qualquer meia boca se vê como uma deusa e nunca vai te olhar na cara. As europeias do leste, dizem as más línguas, são bonitas na média. E receptivas, principalmente porque não têm um tostão sequer.


E aqui vai um adendo: o interesse da mulher pelo homem é intrinsicamente ligado à posição social, ao status, ao dinheiro. Que vá para o inferno quem discorda, isso é verdade desde que o mundo é mundo, é a realidade, mesmo que se negue o fato. 


No final das contas, Mamãe, Falei a verdade. Só que a sociedade já baniu esse discurso de antemão.  Por essas e outras que os homens estão aderindo à filosofia proibida, à religião oculta. Algo que não pode ser falado, que deve ficar nas sombras.


E das sombras surgirá algo que ninguém sabe no que vai dar. 

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