Simplesmente brilhante

Por Stephen Kanitz


 

Trump foi simplesmente brilhante

 

Se você criticou o “jeito” de Trump sem entender a complexa arte da negociação, pare agora e apague o que escreveu—caso contrário, só estará expondo sua ignorância.

 

Se você não tem um MBA ou sequer um curso básico de Negociação Estratégica, você é a última pessoa que deveria opinar sobre o assunto.

 

Trump, por outro lado, já negociou centenas de vezes ao longo da vida, tem formação sólida e até escreveu The Art of The Deal. Ele sabe que uma boa negociação não pode ser um jogo de soma zero, precisa ser um ganha-ganha, pois, do contrário, o acordo jamais será cumprido.

 

Zelensky, um comediante sem experiência real em negócios ou diplomacia, não percebeu o que estava acontecendo. Trump estava articulando um substituto para a OTAN, garantindo a segurança da Ucrânia sem amarrar os EUA em um conflito sem fim.

 

O acordo comercial que poderia ter sido assinado ontem mesmo foi sabotado por Zelensky, que na última hora tentou incluir novas exigências. Esse erro fatal jogou fora uma oportunidade histórica.

 

Enquanto a esquerda acredita no mantra ingênuo de “faça amor, não a guerra”, a direita pragmática segue o princípio de “faça comércio e evite a guerra”.

 

Quer um exemplo? Taiwan não foi invadida pela China porque os Estados Unidos dependem economicamente da ilha. Mas a Ucrânia? Para os EUA, sua relevância estratégica é mínima.

 

Trump iria substituir OTAN pelo próprio interesse dos Estados Unidos, ( não mexam com nossa parceira a Ucrânia ), mas Zelensky não percebeu.

 

Em vez de aceitar o tratado comercial e garantir a estabilidade do seu país, Zelensky já de início atacou Trump e Vance, acusando-os de não pensarem no povo ucraniano.

 

Foi nesse momento que Trump e Vance perceberam que estavam sendo usados.

 

Trump também sabe algo que muitos parecem ignorar: a Rússia tem armas nucleares.

 

E um conflito prolongado com Moscou poderia levar a uma Terceira Guerra Mundial, com ogivas voando para todos os lados.

 

Zelensky, por sua vez, reagiu com alarmismo, dizendo que Putin não pararia na Ucrânia e que Polônia e Dinamarca seriam os próximos alvos.

 

Claramente, não fez sua lição de casa.

 

Assim como muitos de vocês que repetem esse argumento sem nunca terem lido Alexander Dugin, o principal ideólogo de Putin.

 

Dugin não quer reconstruir a URSS, ele quer reunificar os russos étnicos, muitos dos quais estão na própria Ucrânia.

 

Trump e Vance ficaram furiosos.

 

Eles estavam oferecendo uma saída para Zelensky, uma oportunidade para negociar sem ser responsabilizado pelas 45.000 mortes ucranianas e os 360.000 feridos.

 

Zelensky poderia ter saído ileso.

 

“Foi Trump que me obrigou a ceder a Putin, não eu.”

 

Os jornalistas, previsivelmente, não entenderam nada do que aconteceu ontem.

 

Mas a verdade é clara: Trump e Vance deram um grande passo para encerrar essa guerra.


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