Por Fernando Schüler No auge da brabeza global pela compra do Twitter, por Elon Musk, li um curioso argumento, dito por um ativista de redes sociais. Segundo ele, toda vez que Musk fica mais rico, a humanidade ficaria mais pobre. Na sua cabeça, imagino, a riqueza global deve ser como uma espécie de bolo gigante, de modo que se algum guloso pega um naco muito grande para si, sobra menos para os demais. Uma deputada resolveu ser mais direta: bilionários “nem deveriam existir”, disse ela. Me caiu os butiá dos bolso, como se diz lá no Sul. O que o sujeito faria, exatamente, se abrisse uma empresa e ela começasse a crescer? Vendendo sua participação, outros ficariam bilionários. Se o governo confiscasse cada centavo ganho acima de 1 bilhão, por que ele continuaria investindo e fazendo negócios? Por esporte? Desconfio que não ia funcionar. Há uma enorme confusão aí sobre como se gera valor e como alguém se torna um bilionário, em uma economia de mercado. Tem um site curioso na internet mostr...