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Mostrando postagens de outubro, 2020

Sobre emancipação e justiça social

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  (Roger Scruton, 2018)

Será?

Tire suas mãos de mim Eu não pertenço a você Não é me dominando assim Que você vai me entender Eu posso estar sozinho Mas eu sei muito bem aonde estou Você pode até duvidar Acho que isso não é amor Renato Russo 

Narcisismo

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O mito de Narciso nasceu na antiguidade clássica e conta a história de um rapaz que, de tão belo, apaixonou-se por si mesmo, indiferente aos amores externos. Ficou a admirar seu reflexo nas águas até morrer. Mais tarde, tal mito deu nome a um transtorno de personalidade: o narcisismo.  Viver com um narcisista é uma experiência nefasta. Não há reciprocidade, somente sujeição ao seu arbítrio. Camuflando sua insegurança interior por meio da arrogância, do controle e do desdém, o narcisista é quase um psicopata, pois, assim como este último, não possui empatia, exceto quando há um ganho pessoal envolvido. Acredita que a vida é um jogo de dominância e, por isso, tentará te rebaixar de toda maneira, até vê-lo como um ser insignificante. É a forma que encontra para afirmar-se como superior. Não importam as emoções e necessidades dos outros, mas somente as dele.  O remédio está apenas no interior daquele que é afetado pelo Narciso, pois este talvez nunca mudará sua essência quebrada. ...

O demoníaco feminino

Jung defendia que tanto homens quanto mulheres possuem energias masculina e feminina. A primeira é mais forte nos homens e a última, nas mulheres. O desequilíbrio dessa relação seria um ponto de conflito não só dentro das bases de um relacionamento, mas como em toda a sociedade. Dentro de tais energias, também se situam o bem e o mal. A melhor versão do masculino é protetora, assertiva, inspiradora. A do feminino, cuidadora, intuitiva, doadora.  A pior versão de cada um manifesta-se de maneiras diferentes. Na do masculino, por meio da agressividade ativa, o ressentimento e amargor. Na feminina, a agressão passiva, o sadismo, a vingança.  O feminino desajustado é algo feio de se ver e sentir. Oculta-se por meio de atitudes dissimuladas que demonstram um sadismo sobrenatural. A vontade é demoníaca: um prazer oculto em ver a vítima sofrer, deixando-a louca com suas insinuações. A verdade importa menos que as aparências. O cinismo prolifera sem pudor, assim como a ganância. Suga-s...