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  Fonte: Antônio Riserio, Estadão

Retrato político

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  (PLUCKROSE, LINDSAY, 2021).

A greve dos homens

Há aqueles homens do século passado, que se entendem como "machos". Acreditam que um homem deve se portar como tal: indiferente, dominante, agressivo, provedor. De sua parte, existem mulheres que acreditam em tal modelo masculino e fomentam o estereótipo. Essa é uma parcela da humanidade que está diminuindo.  Há o homem do Século XXI. Alguns dizem que são frágeis e inseguros. Outros, que há uma desconstrução da masculinidade. Não importa. O homem deste século é diferente. Boa parte deles não quer mais se relacionar com mulheres - ou se voltam ao homossexualismo, ou ao ostracismo esclarecido. Fato é que não mais se identificam com o modelo antigo, além do que a própria sociedade os reprime. Assim, desistem de ocupar os papeis de pais, maridos, companheiros ou até mesmo de colegas e empregadores.  É a greve dos homens, motivada, mais recentemente, pela filosofia proibida.  Por que se submeter a uma ordem social que nos escraviza? 

Sociedade

Em virtude do decréscimo civilizacional que temos hoje no Ocidente, dominado por esse humanismo secular que só corrompe as pessoas e o tecido social, é melhor olhar para dentro de si e dizer: foda-se!

Coletividade forçada

Fazer suposições sobre uma pessoa com base nas características de seu grupo é insultuoso, além de factualmente arriscado, pois isso subtrai a sua individualidade. Nós mesmos não presumimos que nossas crenças e hábitos sejam ditados pelo grupo a que pertencemos. Fazer essa ilação em relação a outros é humilhante. Cada um de nós é afetado por uma miríade de aspectos relacionados ao ambiente em que crescemos e fomos criados e à nossa cultura e identidade de grupo, mas não de forma individualmente previsível. (Fisher, Ury e Patton, 2014, p. 162).