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Mostrando postagens de junho, 2019

O Fim do Brasil

Devo desculpas aos otimistas, mas a chamada do texto é exatamente a forma como eu penso. O espírito de nossa época está carregado de desesperança e por diversas razões. Não vou gastar linhas com palavreado intelectual; basta dizer que a percepção comum é a de que caminhamos para o caos. O Ocidente está perdendo suas bases estruturais. As pessoas ressentem-se a todo momento. As redes (anti)sociais inflam os ânimos. No Brasil, isso se torna verdade quando se acompanha o noticiário político. Pode-se culpar quem quer que seja. Pode-se esbravejar contra seus adversários, contra a outra bolha da qual você não faz parte. Nada disso lhe ajudará enquanto pessoa nem ajudará a comunidade no todo. Somente aqueles que conseguem se situar acima dessas paixões entendem o verdadeiro desespero: um país que cambaleia para o abismo. O ódio brota a cada esquina. O diálogo se mostra inviável. No cenário mais amplo, questões importantes são deixadas de lado pelo apego ao poder, à vingança, à ideologia cega...

Dia D

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"Os impérios do futuro serão os impérios da mente" (Winston Churchill, 1943) Há exatos setenta e cinco anos, ocorria a maior invasão por mar que o mundo já conheceu. Bravos soldados deram suas vidas para combater o regime e a ideologia nazi-fascista. Venceram. Livraram o Ocidente de uma de suas maiores ameaças. Outra delas permaneceu incólume por décadas. Uns dizem que feneceu. Para mim, isso está longe de acontecer. Os intrépidos soldados, ao pisar nas areias da França, concederam a toda uma geração a liberdade.  Esta, mal agradecida, nutriu (e ainda nutre) devaneios utópicos. Quer a destruição do mundo liberal. Rejeita o fracasso de suas ideias. Contaminou as mentes de seus sucessores com ódio e ressentimento.  Até quando? Não deixemos que a herança dos destemidos homens irreconhecidos seja apagada. Honremo-los.